
Em algumas fases da vida, esta questão vem à tona, trazendo muitas vezes desespero, inconformismo, negação. A visão da situação torna-se turva, quando não negra. Impossibilidade, intransponibilidade, limitação e sofrimento são as palavras-chave. Não sobra espaço para olhar para a situação com bons olhos.
Muitos filósofos falam sobre a Vida como uma grande Escola, que nos oferece lições a serem aprendidas. Mas o que define essas lições? Porque essas e não outras? Nosso ego gosta de ter o controle das coisas e situações, e quando esse controle não existe vem a ansiedade, a angústia, ou a irritação. Mas não temos esse controle: isto é uma ilusão!

Cada um de nós veio para este Planeta com um propósito a trabalha, que traz em sua essência as ferramentas facilitadoras – as qualidades -, assim como os desafios a superar – nossas dificuldades.

Como sua resposta foi afirmativa, você nasceu nas condições “combinadas” e está aqui hoje,
- com um mapa natal determinado pelo dia, hora, cidade de nascimento;
- faz parte de um sistema familiar, com papai e mamãe do jeito que são – e do jeito que precisam ser para ter oferecer o aprendizado que veio buscar;
- vem morando em locais com plantas e estruturas físicas que também interferem e contribuem para o aprendizado definido com seu “orientador”
- o contrato de sua alma com o Sagrado -
Sincronicidade. Nada Acontece por acaso.
Pensando assim, fica mais fácil olhar para os desafios que vivemos, tomando para si a responsabilidade pela existência deles, como resultado de sua Escolha, anterior à chegada no Planeta. Foi esta história que você, lá atrás, escolheu viver. Mas trouxe com você as ferramentas necessárias para esta etapa do Curso da Vida.
O Universo não é pai torturador, e nem a Natureza mãe Madrasta. Fomos nós que escolhemos a história atual como um capítulo de nosso crescimento.
Que crescimento é esse? Muito maior do que consegue perceber a consciência ligada à porção do ego que restringe e distorce. É o crescimento da Alma! e a partir desta perspectiva, possível sair da limitação, do sofrimento, da anestesia, impostos pelo "ego negativo", expandindo a percepção para incluir a percepção da Alma.
Quando nos abrimos para olhar de forma ampliada para o que estamos vivendo, saímos da sensação de restrição, impossibilidade, que traz a indignação e desespero frente às dificuldades a serem atravessadas. Surge aí uma brecha para, talvez, um estreito feixe de luz, que nos permite exercer – aí sim – o tal livre arbítrio: como vamos lidar com a história que escolhemos? Como vamos resolver os desafios escolhidos por nós? Isto é, como vamos fazer nossa lição de casa?
Quando bem trabalhada, a consciência está por trás de toda e qualquer interferência construtiva e saudável.
O mapa natal, com planetas e signos em posições únicas e pessoais em nossa carta, nos mostra o plano dessa história: o que trazemos e como podemos lidar com as diferentes áreas de experiências que a vida oferece; o estudo dos períodos nos mostra como esta proposta é atualizada pelo movimento constante dos planetas no céu.
Os locais de moradia e trabalho nos oferecem a oportunidade de adequar nossa forma de funcionar, em sintonia com as áreas de experiência da vida, que se concretizam espacialmente na projeção do Ba-guá sobre a planta baixa das casas onde vivemos ou trabalhamos.
O sistema familiar nos permite melhorar a forma como lidamos com as leis do Amor que regem os relacionamentos.
Astrologia, Feng Shui e Constelações Sistêmicas – linguagens diferentes – que se compõem para a compreensão e consciência do que viemos fazer, o que trouxemos, e o que temos que buscar para chegar com Sucesso e Realização no final da estrada deste caminho – esta etapa da vida.
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